Você pode falar o que sentir vontade naquele momento. O psicólogo pode ajudar muito, tanto deixando você livre para dizer o que acha importante, quanto para lhe ajudar a encontrar o que é importante dizer neste momento. O processo de comunicação nas sessão ocorre nesta via de mão dupla.

As diferenças são inúmeras, tantas que não caberia descrevê-las todas aqui. Por isso vamos pensar em duas:

- Simetria subjetiva de propósitos, ou seja, o terapêuta está presente apenas para lhe ajudar a encontrar ou criar caminhos criativos, compreensão e conforto frente às suas questões, sem julgamento e se isentando de conselho e opinião pessoal;

-  recursos teóricos e técnicos, herança de anos de estudo e busca por aquilo que há de mais criativo e potencializador do desenvolvimento humano.

O ideal é uma vez por semana. Este tempo age de forma subjetiva, com tempo para assimilar o que ocorreu na sessão e com tempo de experienciar o cotidiano semanal até a próxima. É assim que você cria recursos cotidianos para a mudança.
Há casos, um pouco mais raros, em que o terapêuta indica fazer mais de uma vez por semana.
É comum, quando de um encerramento de processo, de uma alta, ele indica vir em sessões quinzenais antes de encerrar totalmente. 

Isso depende muito de quem está em psicoterapia, de suas questões, de sua demanda, de sua vontade. Quanto mais complicado, mais complexo, maior é o tempo.

Não, o Psicólogo não pode contar para ninguém o que se passa em uma sessão. Esta prática de sigilo profissional tem sua raiz no Código de Ética Profissional do Psicólogo e é fiscalizada pelo Conselho Regional de Psicologia. Isso significa que se o Psicólogo quebrar este sigilo, perde sua licença para atender.